quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Velho Poema

Velho poema enterrado numa gaveta comum
Nasce em dias de pouca inspiração, morre jovem e sem leitura
Desconhece os ouvidos alheios, traz rimas pobres e versos medíocres
Muitas vezes sem titulo importante, apodrece entre poeira e naftalina
Não alimenta ouvintes famintos de sonetos, vira banquete de traças que o devora vivo
Em suas folhas amareladas e ressecadas pelo tempo alguém o desenterra
Sem nome, sem data, sem rimas e sem autor
É amassado e morre sem leitura...

Slim Rimografia