Se eu contar que não sei nada e o meu nada é o absurdo de acordar tão de repente suave ou descontrolado... Se eu falar sobre esta sina que tenho desde menino de jogar confetes nas palavras e depois, separar as cores e montá-las em poesia... Se eu gritar estas verdades, todas meio obscuras... Vão dizer que estou louco, demente ou sofrendo de distúrbio. Se eu revelar certas urgências de amor pela metade, mas que ilustram minha vida e também minha vaidade... Se eu sair bem de mansinho deste palco, com a cara molhada... Perdoem queridos amigos, é que ando, pela vida, apaixonado...
Ângela Lara
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